O encurtamento muscular pode ser a razão por seu aluno não conseguir melhores resultados e ainda, lhe trazer lesões!
Quando falamos em treino, não pode se ter em mente apenas o fortalecimento. Nossos músculos e estruturas articulares precisam também de mobilidade. A musculatura corporal é constituída por filamentos, que produzem movimentos e têm como principal característica, serem móveis. Se há perda de mobilidade, perde-se parte da capacidade funcional dos músculos. Além disso, os mais encurtados, ou seja, menos móveis, têm menos eficiência contrátil. Assim, perde-se coordenação motora e capacidade de força.
Músculos que têm menos mobilidade desempenham suas funções de uma forma menos eficiente, e consequentemente, tem menor potencial de hipertrofia. Em termos de hipertrofia, ou até mesmo de desempenho, pouca mobilidade muscular e articular acarreta em perda de desempenho no treino do seu aluno.
Se os músculos perdem efetividade em suas ações, naturalmente, os movimentos ficam prejudicados e com isso, ocorrem compensações motoras que geram sobrecarga desnecessária em muitas estruturas. Por isso, o encurtamento muscular gera lesões. Por exemplo, se seu aluno possui encurtamento de cadeia posterior inferior, não conseguirá realizar adequadamente movimentos de flexão de quadril e coluna. Com isso, os discos intervertebrais são sobrecarregados em vários movimentos do dia a dia e durante os treinos também.
Existem formas de minimizar os encurtamentos e melhorar a eficiência dos treinos dos seus clientes:
1- Auxilie-os com alongamentos estáticos e dinâmicos;
2- Instrua-os em exercícios de mobilidade;
3- Auxilie-os para aos poucos, irem aumentando a amplitude dos movimentos na musculação;
4- Indique-os a fazer pilates.
Conforme os músculos encurtados forem melhorando sua mobilidade, seus alunos treinarão muito melhor e ainda estarão prevenindo lesões!
Essa publicação tem assinatura de Naira Vier, profissional de Educação Física certificada pelo CREF (023346-G/SC).